sexta-feira, 10 de junho de 2011

Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranqüila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido , capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade. A tolerância e a paciência são fontes de apoio seguro nos quais podemos confiar. Ser paciente é ser educado, ser humanizado e saber agir com calma e com tolerância. A paciência também é uma caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoal.

http://pt.wikipedia.org

terça-feira, 7 de junho de 2011

Humanização e atenção primária à saúde.

TEIXEIRA, Ricardo Rodrigues. Humanização e atenção primária à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 585-597, jul./set. 2005. Disponível em: Scielo.

O objetivo principal deste artigo é discutir os possíveis sentidos da humanização na produção de cuidados primários de saúde. Para o cumprimento deste objetivo, o artigo abre uma rápida interlocução com a literatura de referência sobre a humanização dos serviços de saúde, identificando aqueles sentidos que mais se aproximam da abordagem que será aqui adotada. A partir daí, realiza uma discussão que procura trazer outros sentidos para as propostas de humanização, ainda pouco explorados neste debate, centrando-se num questionamento filosófico dos próprios modos de definir o humano. Ao final, considerando determinadas características da produção de cuidados primários de saúde, explora como esses novos sentidos poderiam contribuir para pensar não apenas a humanização dos serviços, mas de que modo os serviços podem contribuir para nossa própria humanização.

Afinal, o que é ser um profissional humanizado?

Em razão do desenvolvimento tecnológico na medicina, em particular, alguns aspectos mais sublimes do paciente, tais como suas emoções, suas crenças e valores, ficaram em segundo ou terceiro planos. Apenas sua doença, objeto do saber cientificamente reconhecido, passou a monopolizar a atenção do ato médico, portanto, com esse enfoque eminentemente técnico a medicina se desumanizou.
Humanizar o atendimento não é apenas chamar a paciente pelo nome, nem ter um sorriso nos lábios constantemente, mas, além disso, também compreender seus medos, angústias, incertezas dando-lhe apoio e atenção permanente.
Humanizar também é, além do atendimento fraterno e humano, procurar aperfeiçoar os conhecimentos continuadamente é valorizar, no sentido antropológico e emocional, todos os elementos implicados no evento assistencial. Na realidade, a Humanização do atendimento, seja em saúde ou não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro, deve prestigiar a melhoria na vida de relação entre pessoas em geral.
Entre os tópicos importantes na humanização do atendimento em saúde vale registrar aqui: o interesse e competência na profissão, o diálogo entre o profissional e o usuário e/ou seus familiares, o favorecimento de facilidades para que a vida da pessoa e/ou de seus familiares seja melhor, evitar aborrecimentos e constrangimentos e, por fim o respeito aos horários de atendimento.
Se pretendermos alguma coisa mais séria e profunda em relação ao tratamento que se dispensa às pessoas na área da saúde, devemos buscar antes, na sociedade, as raízes da desumanização dos contactos interpessoais. A humanização da instituição da saúde deve passar, obrigatoriamente, pela humanização maior e condicionante de toda a sociedade.


REFERÊNCIA: Humanização do Atendimento em Saúde. Disponível em http://www.virtualpsy.org/temas/humaniza.html
Palestra exposta no VII Simpósio de Relacionamento Terapeuta-Paciente do Hospital Américo Bairral, Itapira - SP - 2004

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Humaniza SUS: problematizando a humanização na saúde, na sociedade.

O tema Humanização tem sido discutido há muitos anos, aparecendo com este nome principalmente nos programas de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde desde 1984 e, depois, com presença mais constante, a partir da VIII Conferência de Saúde em 1986. Este tema abriga muitas significações e apropriações, apresentando abordagens teóricas distintas.

A idéia de "humanização da saúde" demanda do profissional uma atenção ao aspecto relacional, sem prescindir da dimensão científica, técnica, social e econômica de seu trabalho estão correlacionadas. Na realização do cuidado em saúde, as informações sobre a própria doença em questão e sobre os recursos técnicos e sociais são fundamentais, como também a compreensão do processo de adoecimento do sujeito.

Humanização diz respeito, acima de tudo, ao processo de cidadania, ampliação dos direitos dos cidadãos e postura ética de solidariedade e co-responsabilidade entre os atores. Contudo, paradoxalmente às normas instituídas pelo movimento sanitário e criador do SUS, vivemos num campo cultural influenciado pela ideologia capitalista, que dá ênfase ao individual, à competitividade, ao consumo, ao predomínio dos interesses materiais sobre os relacionais, que fragiliza a cultura coletiva e o Estado com relação à seguridade social.

O tema da Humanização precisa ser colocado, discutido de forma ampla superando o que nos parece já dado e óbvio, que está capturado por concepções dominantes que estão impregnadas numa forma específica de fazer saúde.


Referência: PEIXOTO & BATISTA. Humaniza SUS: problematizando a humanização na saúde, na sociedade. Disponível em: www.fafich.ufmg.br/.../Artigo%20Humanização%20Coloquio.doc -

ENFERMEIROS NO CENTRO CIRÚRGICO E O ATENDIMENTO HUMANIZADO AOS FAMILIARES



O trabalho no centro cirúrgico faz parte do trabalho em saúde e tem como característica o trabalho coletivo, realizado por vários profissionais como os cirurgiões, anestesistas, técnicos de raio X e de laboratório, dentre outros e também a equipe de enfermagem subdividida em quatro categorias: enfermeiras, técnicos, auxiliares e atendentes de enfermagem, todos ocupando o mesmo espaço, mas com uma divisão técnica de trabalho onde cada um exerce uma determinada tarefa.

Para desempenhar o seu trabalho no centro cirúrgico,o enfermeiro deve saber conduzir a equipe de enfermagem para obter o melhor resultado na assistência como um todo. Para o bom funcionamento do centro cirúrgico, o trabalho em equipe é primordial, pois, em situações que exigem a combinação em tempo real de múltiplos conhecimentos, experiências e julgamentos, inevitavelmente uma equipe alcança resultados melhores do que um conjunto de indivíduos atuando de acordo com as suas competências e responsabilidades.

A enfermagem deve manter um contato com a família de forma clara, com informações acessíveis e ponderadas, diminuindo a angustia provocada nos familiares. Conforme Molter, a hospitalização de um membro da família no centro cirúrgico, freqüentemente, produz mudanças nas atividades cotidianas, de modo a afetar a rotina de vida familiar, alterar sua dinâmica, pois a família poderá estar envolvida em uma situação totalmente diferente do seu cotidiano.

O estado emocional da família é fortemente alterado, já que o medo da morte está constantemente presente, e, diversas vezes, a situação de doença de um familiar faz com que haja maiores união e companheirismo entre os membros da família, pois passam a ter o mesmo objetivo.

De acordo com Rennick apud SOUZA, as necessidades das famílias são: conhecer, serem respeitadas, conforto, serem confortadas e ter confiança.

Os profissionais de enfermagem devem estar mais atentos para ouvir o que os familiares têm para dizer, o que lhes permite expressar suas dúvidas, medos, anseios e obter mais informações sobre o tratamento de seu enfermo.

A enfermagem deve, ainda, trabalhar as dificuldades de cada família, além de lembrar que as orientações e informações devem ser de fácil compreensão. Por isso é necessário um perfeito alinhamento de fluxo de informações que vão da enfermagem para os familiares, a fim de eliminar o fator confusão como elemento de estresse.

De um lado, uma equipe que pode estar apenas interessada no tratamento propriamente dito; do outro lado, um grupo de pessoas ansiosas, desconfiadas, angustiadas, sofrendo com o momento pelo qual estão passando. É desejável que a enfermagem tenha iniciativa de orientar as famílias a respeito do estado geral do paciente e do procedimento cirúrgico.

REFERÊNCIA: MOURA, C.C; SANTOS, C. S; ARAÚJO, C.G.S et al Humanização do enfermeiro na unidade do Centro Cirúrgico do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), Feira de Santana-Ba, com os familiares de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos.

Saiba mais no site: p://www.webartigos.com/articles