HUMANIZAÇÃO NA ENFERMAGEM
sexta-feira, 10 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
Humanização e atenção primária à saúde.
O objetivo principal deste artigo é discutir os possíveis sentidos da humanização na produção de cuidados primários de saúde. Para o cumprimento deste objetivo, o artigo abre uma rápida interlocução com a literatura de referência sobre a humanização dos serviços de saúde, identificando aqueles sentidos que mais se aproximam da abordagem que será aqui adotada. A partir daí, realiza uma discussão que procura trazer outros sentidos para as propostas de humanização, ainda pouco explorados neste debate, centrando-se num questionamento filosófico dos próprios modos de definir o humano. Ao final, considerando determinadas características da produção de cuidados primários de saúde, explora como esses novos sentidos poderiam contribuir para pensar não apenas a humanização dos serviços, mas de que modo os serviços podem contribuir para nossa própria humanização.
Afinal, o que é ser um profissional humanizado?
Humanizar o atendimento não é apenas chamar a paciente pelo nome, nem ter um sorriso nos lábios constantemente, mas, além disso, também compreender seus medos, angústias, incertezas dando-lhe apoio e atenção permanente.
Humanizar também é, além do atendimento fraterno e humano, procurar aperfeiçoar os conhecimentos continuadamente é valorizar, no sentido antropológico e emocional, todos os elementos implicados no evento assistencial. Na realidade, a Humanização do atendimento, seja em saúde ou não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro, deve prestigiar a melhoria na vida de relação entre pessoas em geral.
Entre os tópicos importantes na humanização do atendimento em saúde vale registrar aqui: o interesse e competência na profissão, o diálogo entre o profissional e o usuário e/ou seus familiares, o favorecimento de facilidades para que a vida da pessoa e/ou de seus familiares seja melhor, evitar aborrecimentos e constrangimentos e, por fim o respeito aos horários de atendimento.
Se pretendermos alguma coisa mais séria e profunda em relação ao tratamento que se dispensa às pessoas na área da saúde, devemos buscar antes, na sociedade, as raízes da desumanização dos contactos interpessoais. A humanização da instituição da saúde deve passar, obrigatoriamente, pela humanização maior e condicionante de toda a sociedade.
Palestra exposta no VII Simpósio de Relacionamento Terapeuta-Paciente do Hospital Américo Bairral, Itapira - SP - 2004
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Humaniza SUS: problematizando a humanização na saúde, na sociedade.
ENFERMEIROS NO CENTRO CIRÚRGICO E O ATENDIMENTO HUMANIZADO AOS FAMILIARES
O trabalho no centro cirúrgico faz parte do trabalho em saúde e tem como característica o trabalho coletivo, realizado por vários profissionais como os cirurgiões, anestesistas, técnicos de raio X e de laboratório, dentre outros e também a equipe de enfermagem subdividida em quatro categorias: enfermeiras, técnicos, auxiliares e atendentes de enfermagem, todos ocupando o mesmo espaço, mas com uma divisão técnica de trabalho onde cada um exerce uma determinada tarefa.
Para desempenhar o seu trabalho no centro cirúrgico,o enfermeiro deve saber conduzir a equipe de enfermagem para obter o melhor resultado na assistência como um todo. Para o bom funcionamento do centro cirúrgico, o trabalho em equipe é primordial, pois, em situações que exigem a combinação em tempo real de múltiplos conhecimentos, experiências e julgamentos, inevitavelmente uma equipe alcança resultados melhores do que um conjunto de indivíduos atuando de acordo com as suas competências e responsabilidades.
A enfermagem deve manter um contato com a família de forma clara, com informações acessíveis e ponderadas, diminuindo a angustia provocada nos familiares. Conforme Molter, a hospitalização de um membro da família no centro cirúrgico, freqüentemente, produz mudanças nas atividades cotidianas, de modo a afetar a rotina de vida familiar, alterar sua dinâmica, pois a família poderá estar envolvida em uma situação totalmente diferente do seu cotidiano.
O estado emocional da família é fortemente alterado, já que o medo da morte está constantemente presente, e, diversas vezes, a situação de doença de um familiar faz com que haja maiores união e companheirismo entre os membros da família, pois passam a ter o mesmo objetivo.
De acordo com Rennick apud SOUZA, as necessidades das famílias são: conhecer, serem respeitadas, conforto, serem confortadas e ter confiança.
Os profissionais de enfermagem devem estar mais atentos para ouvir o que os familiares têm para dizer, o que lhes permite expressar suas dúvidas, medos, anseios e obter mais informações sobre o tratamento de seu enfermo.
A enfermagem deve, ainda, trabalhar as dificuldades de cada família, além de lembrar que as orientações e informações devem ser de fácil compreensão. Por isso é necessário um perfeito alinhamento de fluxo de informações que vão da enfermagem para os familiares, a fim de eliminar o fator confusão como elemento de estresse.
De um lado, uma equipe que pode estar apenas interessada no tratamento propriamente dito; do outro lado, um grupo de pessoas ansiosas, desconfiadas, angustiadas, sofrendo com o momento pelo qual estão passando. É desejável que a enfermagem tenha iniciativa de orientar as famílias a respeito do estado geral do paciente e do procedimento cirúrgico.
REFERÊNCIA: MOURA, C.C; SANTOS, C. S; ARAÚJO, C.G.S et al Humanização do enfermeiro na unidade do Centro Cirúrgico do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), Feira de Santana-Ba, com os familiares de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos.
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