Em razão do desenvolvimento tecnológico na medicina, em particular, alguns aspectos mais sublimes do paciente, tais como suas emoções, suas crenças e valores, ficaram em segundo ou terceiro planos. Apenas sua doença, objeto do saber cientificamente reconhecido, passou a monopolizar a atenção do ato médico, portanto, com esse enfoque eminentemente técnico a medicina se desumanizou.
Humanizar o atendimento não é apenas chamar a paciente pelo nome, nem ter um sorriso nos lábios constantemente, mas, além disso, também compreender seus medos, angústias, incertezas dando-lhe apoio e atenção permanente.
Humanizar também é, além do atendimento fraterno e humano, procurar aperfeiçoar os conhecimentos continuadamente é valorizar, no sentido antropológico e emocional, todos os elementos implicados no evento assistencial. Na realidade, a Humanização do atendimento, seja em saúde ou não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro, deve prestigiar a melhoria na vida de relação entre pessoas em geral.
Entre os tópicos importantes na humanização do atendimento em saúde vale registrar aqui: o interesse e competência na profissão, o diálogo entre o profissional e o usuário e/ou seus familiares, o favorecimento de facilidades para que a vida da pessoa e/ou de seus familiares seja melhor, evitar aborrecimentos e constrangimentos e, por fim o respeito aos horários de atendimento.
Se pretendermos alguma coisa mais séria e profunda em relação ao tratamento que se dispensa às pessoas na área da saúde, devemos buscar antes, na sociedade, as raízes da desumanização dos contactos interpessoais. A humanização da instituição da saúde deve passar, obrigatoriamente, pela humanização maior e condicionante de toda a sociedade.
Humanizar o atendimento não é apenas chamar a paciente pelo nome, nem ter um sorriso nos lábios constantemente, mas, além disso, também compreender seus medos, angústias, incertezas dando-lhe apoio e atenção permanente.
Humanizar também é, além do atendimento fraterno e humano, procurar aperfeiçoar os conhecimentos continuadamente é valorizar, no sentido antropológico e emocional, todos os elementos implicados no evento assistencial. Na realidade, a Humanização do atendimento, seja em saúde ou não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro, deve prestigiar a melhoria na vida de relação entre pessoas em geral.
Entre os tópicos importantes na humanização do atendimento em saúde vale registrar aqui: o interesse e competência na profissão, o diálogo entre o profissional e o usuário e/ou seus familiares, o favorecimento de facilidades para que a vida da pessoa e/ou de seus familiares seja melhor, evitar aborrecimentos e constrangimentos e, por fim o respeito aos horários de atendimento.
Se pretendermos alguma coisa mais séria e profunda em relação ao tratamento que se dispensa às pessoas na área da saúde, devemos buscar antes, na sociedade, as raízes da desumanização dos contactos interpessoais. A humanização da instituição da saúde deve passar, obrigatoriamente, pela humanização maior e condicionante de toda a sociedade.
REFERÊNCIA: Humanização do Atendimento em Saúde. Disponível em http://www.virtualpsy.org/temas/humaniza.html
Palestra exposta no VII Simpósio de Relacionamento Terapeuta-Paciente do Hospital Américo Bairral, Itapira - SP - 2004
Palestra exposta no VII Simpósio de Relacionamento Terapeuta-Paciente do Hospital Américo Bairral, Itapira - SP - 2004
Para que o profissional possa ser chamado de "humanizado" ele precisa possuir quatro características essenciais:
ResponderExcluir1. Competência profissional e conhecimento técnico em constante atualização e que seu trabalho tenha uma alta dose de resolutividade.
2. Maturidade emocional e pessoal para lidar com serenidade e firmeza com um evento que está sempre relacionado com vida e morte, o que sempre acarreta fortes emoções.
3. Dispor de um forte código de ética pessoal, que oriente sua maneira de agir; ter em mente sempre o respeito ao paciente e a medicina como um sacerdócio, independente de ser lucrativa ou não.
4. Entender o todo que envolve a doença e seus tratamentos e que ela sempre tem implicações sócio-econômica-afetiva.
A "humanização" ou "tratamento humanizado" não deve ser entendido apenas com práticas relacionadas ao atendimento ao paciente, nem com a gentileza e compreensão demonstradas, nem com títulos e fama. Humanização deve ser uma nova e abrangente visão do atendimento ao paciente, tentando colocar os profissionais envolvidos na assistência no lugar dos pacientes.
Autor: Paulo Malafaia
http://www.cqh.org.br/?q=node/753
No momento em que se assume a humanização como aspecto fundamental nas políticas de saúde urge que o conceito de humanização seja reavaliado e criticado para que possa efetuar-se como mudança nos modelos de atenção e de gestão. Tal urgência se configura pela banalização com que o tema vem sendo tratado, assim como pela fragmentação das práticas ligadas a programas de humanização. Trata-se de um mesmo problema em uma dupla inscrição teórico-prática, daí a necessidade de redefinição do conceito de humanização, bem como dos modos de construção de uma política pública e transversal de humanização da/na saúde. Este segundo aspecto apontou para o debate sobre a dimensão pública das políticas de saúde em sua relação com o Estado. O texto se dedica, orientado pela análise foucaultiana do poder, a examinar o conceito de humanização na relação do Estado com as políticas públicas como experiência concreta, afirmando que não há como garantir uma política nacional de humanização da saúde sem que se confronte com o tema do humanismo no contemporâneo.
ResponderExcluirAutor: Benevides,Regina,Passos,Eduardo.Disponivel em: Scielo.