quarta-feira, 1 de junho de 2011

ENFERMEIROS NO CENTRO CIRÚRGICO E O ATENDIMENTO HUMANIZADO AOS FAMILIARES



O trabalho no centro cirúrgico faz parte do trabalho em saúde e tem como característica o trabalho coletivo, realizado por vários profissionais como os cirurgiões, anestesistas, técnicos de raio X e de laboratório, dentre outros e também a equipe de enfermagem subdividida em quatro categorias: enfermeiras, técnicos, auxiliares e atendentes de enfermagem, todos ocupando o mesmo espaço, mas com uma divisão técnica de trabalho onde cada um exerce uma determinada tarefa.

Para desempenhar o seu trabalho no centro cirúrgico,o enfermeiro deve saber conduzir a equipe de enfermagem para obter o melhor resultado na assistência como um todo. Para o bom funcionamento do centro cirúrgico, o trabalho em equipe é primordial, pois, em situações que exigem a combinação em tempo real de múltiplos conhecimentos, experiências e julgamentos, inevitavelmente uma equipe alcança resultados melhores do que um conjunto de indivíduos atuando de acordo com as suas competências e responsabilidades.

A enfermagem deve manter um contato com a família de forma clara, com informações acessíveis e ponderadas, diminuindo a angustia provocada nos familiares. Conforme Molter, a hospitalização de um membro da família no centro cirúrgico, freqüentemente, produz mudanças nas atividades cotidianas, de modo a afetar a rotina de vida familiar, alterar sua dinâmica, pois a família poderá estar envolvida em uma situação totalmente diferente do seu cotidiano.

O estado emocional da família é fortemente alterado, já que o medo da morte está constantemente presente, e, diversas vezes, a situação de doença de um familiar faz com que haja maiores união e companheirismo entre os membros da família, pois passam a ter o mesmo objetivo.

De acordo com Rennick apud SOUZA, as necessidades das famílias são: conhecer, serem respeitadas, conforto, serem confortadas e ter confiança.

Os profissionais de enfermagem devem estar mais atentos para ouvir o que os familiares têm para dizer, o que lhes permite expressar suas dúvidas, medos, anseios e obter mais informações sobre o tratamento de seu enfermo.

A enfermagem deve, ainda, trabalhar as dificuldades de cada família, além de lembrar que as orientações e informações devem ser de fácil compreensão. Por isso é necessário um perfeito alinhamento de fluxo de informações que vão da enfermagem para os familiares, a fim de eliminar o fator confusão como elemento de estresse.

De um lado, uma equipe que pode estar apenas interessada no tratamento propriamente dito; do outro lado, um grupo de pessoas ansiosas, desconfiadas, angustiadas, sofrendo com o momento pelo qual estão passando. É desejável que a enfermagem tenha iniciativa de orientar as famílias a respeito do estado geral do paciente e do procedimento cirúrgico.

REFERÊNCIA: MOURA, C.C; SANTOS, C. S; ARAÚJO, C.G.S et al Humanização do enfermeiro na unidade do Centro Cirúrgico do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), Feira de Santana-Ba, com os familiares de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos.

Saiba mais no site: p://www.webartigos.com/articles



3 comentários:

  1. O enfermeiro é necessário nos cuidados tanto do paciente como também no acolhimento à família , que se torna agustiada e com medos e dúvidas nesse momento importante em que o paciente se encontra, por tanto o enfermeiro deve desenvolver esse atendimento humanizado, tentando tranquilizar essas famílias que também precisam de um apoio emocional.

    ResponderExcluir
  2. A enfermagem relacionada com a ação de cuidar dificulta identificar o enfermeiro enquanto profissional responsável pelo gerenciamento da assistência ou como prestador de cuidados. Tem um papel fundamental, pois é ela quem assume a responsabilidade pelo cliente durante o período que este permanece no ambiente hospitalar, para prestação de cuidados, e nesse ambiente é essencial a presença do enfermeiro que vai coordenar a assistência prestada ao cliente pela equipe de enfermagem e outros profissionais envolvidos.

    http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/a-atuacao-do-enfermeiro-para-a-sociedade-2103850.html

    ResponderExcluir
  3. VAITSMAN, Jeni; ANDRADE, Gabriela Rieveres Borges de. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, n. 3, p. 599-613, jul./set. 2005. Disponível em: Scielo.

    O artigo faz uma discussão dos conceitos de "satisfação do usuário", "responsividade", "humanização" e "direitos do paciente". Ressaltam-se suas convergências e diferenças, bem como sua pertinência nas pesquisas de avaliação de serviços e sistemas de saúde. Satisfação e responsividade são analisados como conceitos operacionais que incorporam a visão do usuário; humanização e direitos do paciente referem-se a princípios normativos que orientam políticas e programas. Enquanto as pesquisas de satisfação deram destaque ao lugar dos pacientes nos serviços e sistemas de saúde, o conceito de responsividade fortaleceu sua posição, dando ao paciente o status de um indivíduo/cidadão, ou seja, de um sujeito de direitos válidos universalmente. Esse arcabouço conceitual e metodológico é parte de um paradigma de direitos aplicado também na área da avaliação da qualidade e da assistência à saúde.

    ResponderExcluir